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Desenho-te a tintas de sonho E a cores expressivas de prazer. Construo em puzzle teu corpo invento-te em cada amanhecer… Navegador audaz e solitário, No vazio povoado de espectros Sem bússola nem astrolábio, Vivo ao som de suaves ecos… Mãos habituadas á imensidão, Traço percursos singulares No teu corpo, sinto-te a pele… O compasso da tua respiração Rasa o meu ouvido, algures E meus olhos jazem em cada detalhe 01/03/2009
Onun Olerrac
Azul em quantidades desmesuradas O mar, águas salgadas e transparentes… Causador de saudades estranguladas E vitórias, inevitavelmente, dementes… Grito de mães, velho do Restelo, Outrora galardoado e desconhecido… Hoje audaz, imergente, detê-lo, Inimigo do rochedo desprotegido… Conselheiro e alheio á compaixão… Cobiçado, atraiçoado, e saturado Seduz, desmente rumores e historias… Provoca, doce e leve, dor no coração… A cada adeus eternamente perpetuado, Em, tempestades cruéis e vitoriosas… Braga, a 8 de Março de 2009 OlerraC OnuN
Sem motivo aparente Acordo, os olhos abrem E a vida surge na mente Na face sinto leve aragem… O dia rompeu e opôs-se Á noite, gélida e escura Manha melancólica atreve-se Nevoeiro realça amargura… Horizonte opaco revela, Olhares de outro tempo A vida avança e não recua… Teu rosto em espectro aflora E, com o olhar seguro contemplo No repeito invadido pela calma…manhã… OnuN 13-01-2009