domingo, 8 de março de 2009

O mar…


Azul em quantidades desmesuradas
O mar, águas salgadas e transparentes…
Causador de saudades estranguladas
E vitórias, inevitavelmente, dementes…

Grito de mães, velho do Restelo,
Outrora galardoado e desconhecido…
Hoje audaz, imergente, detê-lo,
Inimigo do rochedo desprotegido…

Conselheiro e alheio á compaixão…
Cobiçado, atraiçoado, e saturado
Seduz, desmente rumores e historias…

Provoca, doce e leve, dor no coração…
A cada adeus eternamente perpetuado,
Em, tempestades cruéis e vitoriosas…




Braga, a 8 de Março de 2009


OlerraC OnuN