
Desenho-te a tintas de sonho
E a cores expressivas de prazer.
Construo em puzzle teu corpo
invento-te em cada amanhecer…
Navegador audaz e solitário,
No vazio povoado de espectros
Sem bússola nem astrolábio,
Vivo ao som de suaves ecos…
Mãos habituadas á imensidão,
Traço percursos singulares
No teu corpo, sinto-te a pele…
O compasso da tua respiração
Rasa o meu ouvido, algures
E meus olhos jazem em cada detalhe
01/03/2009
Onun Olerrac