
Rochas cavadas pelo tempo,
Pelo mar, cúmplice e companheiro.
Ao fundo horizonte contemplo,
Expectante e sóbria, ilha do pessegueiro…
Fortaleza outrora estratega,
Hoje, exposta a outros olhares,
Solitária mas sólida ao mar se entrega,
Cúmplice e observadora de outros mares…
Areias finas nos pés sinto,
Ondas robustas e constantes,
Que, perduram fustigando este chão…
Sensações novas surgem por instinto,
Entre dunas procuradas por amantes,
Em perspectiva surge nostálgico malhão…
OnuN Olerrac – 25/08/2008